8 de abril de 2014

Trindade - Brasil


A vila de Trindade pertence ao município de Paraty, no sul do estado do Rio de Janeiro, e é conhecida por reunir algumas das paisagens praianas mais bonitas da região! Quando se fala nas praias do sudeste brasileiro, este é um dos destinos mais requisitados.

Um passeio imperdível no local é a visita à piscina natural do Caixa d'aço. De águas cristalinas, é um dos principais pontos de Trindade. Muito bonito!
Fiquei um pouco decepcionada com o fato do local não proporcionar prática do snorkelling, pois é cheio de gente (e, consequentemente, não tem nada de peixe). Mas, mesmo assim, é um ótimo passeio: a água limpíssima já vale a visita!

Piscina natural



Trilha pela Serra da Bocaina
Para chegar, você deve ir até a Praia do Meio, e pegar duas trilhas, uma até a Praia do Caixa d'aço (primeira foto da postagem) e outra para chegar à piscina. As trilhas não são difíceis e valem a pena! O caminho passa pela Serra da Bocaina e proporciona uma visão linda das praias. Outra opção é pegar um barco desde a Praia do Meio. Mas, se puder, vá andando! 
Na volta, recomendo passar um tempinho nas praias do Caixa d'aço e do Meio. Ambas são bonitas e boas para banho e esta última possui estrutura com algumas barracas de alimentos e bebidas.

Uma das "propagandas" turísticas de Trindade é o fato da serra encontrar a praia, o que acontece visivelmente na Praia dos Ranchos - a a torna um atrativo por si só. Não sei o porquê, mas esse ponto é menos popular para banho e estava bem mais vazio que as outras praias. Porém, é ótimo para caminhar e comer alguma coisa, pois oferece boa estrutura de restaurantes. Além dessa praia, a outra opção para refeições é a vila, mas - pessoalmente - acho bem mais interessante a possibilidade de ficar frente ao mar. Considero melhor conhecer a vila durante a tarde, horário em que se mesclam barracas de artesanatos e fervilham os bares.
Uma pena ter escolhido um dia com pouco sol. Mas o passeio vale a pena, de qualquer forma!


Praia dos Ranchos
- Quantos dias ficar: Passei um dia inteiro e já bastou para conhecer muita coisa. Mas acho que vale a pena ficar pelo menos uns dois dias.

- Onde ficar: A vila é bem pequena, então quase tudo é próximo do centrinho. Mas veja sempre no mapa a real localização! A não ser que sua intenção seja ficar num local mais distante, certifique-se de não reservar uma pousada localizada na estrada (na região "metropolitana"), mas sim na vila de Trindade.


- Transporte: O local é pequeno, então o interessante é caminhar. Para chegar em alguns pontos, como a piscina natural, é possível alugar barcos - mas ainda acho que vale a pena ir andando.

Vila de Trindade
- Como chegar: Da rodoviária de Paraty, há um ônibus que pára dentro da vila de Trindade. Existe também a possibilidade de contactar agências e fazer o passeio de van. De ônibus, o trecho dura em torno de uma hora e meia.

- Moeda: Apenas cartões (em restaurantes e lojas) e real em espécie (para passeios e pequenos estabelecimentos). No comércio informal talvez seja possível negociar com dólares ou outra moeda, mas não é garantido (sempre depende do vendedor).

Piscina natural
- Locais: Conheça a piscina natural de Caixa d'aço! Além de ser linda, o trajeto passa por diversas praias famosas do local, como a Praia do Meio. Para quem pretende surfar, recomendo a Praia do Cepilho, que é a primeira praia avistada do trajeto de Paraty à vila. Além das praias, o local também é conhecido pelas trilhas e cachoeiras: uma delas é conhecida por "pedra que engole", que parece ser super legal - mas tenha em mente que, se for para passar só um dia, você deve optar entre as cachoeiras ou as praias. Dê uma passada também pelo centrinho, onde estão alguns bares e lojas.


- Cuidados: A região me pareceu segura, dá para caminhar tranquilamente na vila e nas praias.

- Culinária: Como em outras praias da região, a gastronomia típica do local inclui peixe e camarão. Em alguns restaurantes existe a opção de pratos sem frutos do mar, mas realmente acho que vale a pena provar um prato local. Com falei, recomendo almoçar na Praia dos Ranchos, que possui diversas opções de restaurantes com vista para o mar.

- Preços: Não é barato. As refeições e os itens das lojas possuem um preço bem elevado. E a grande desvantagem, para quem viaja sozinho, é que praticamente não existem pratos individuais - o que encarece ainda mais.

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30 de janeiro de 2014

Ollantaytambo - Peru

O povoado de Ollantaytambo, no Peru, está situado a aproximadamente 80 quilômetros de Cusco e integra, junto com locais como Pisac e Chinchero, o Vale Sagrado dos Incas. Possui uma das estações de trem mais utilizadas para chegar ao Machu Picchu, o que torna a cidade - injustamente - um mero local de passagem para os turistas. A 2800 metros acima do nível do mar, a cidade fica numa região montanhosa e combina construções incríveis a uma paisagem única.
O ponto mais conhecido do povoado é o complexo inca que reúne arquitetura típica e terraços. Para entrar no local, é necessário ter um ingresso chamado boleto turístico, que pode ser adquirido em Cusco ou no próprio local. O valor é de 130 soles (o mesmo que 130 reais) para conhecer - além do Vale Sagrado - outros atrativos turísticos, ou 70 só para o Vale. Pessoalmente acho que vale a pena comprar a inteira. Lembrando que esse valor não inclui os transportes até os locais, é só a entrada. É caro, mas é praticamente obrigatório para conhecer os atrativos.
A subida é bem cansativa, mas vale muitíssimo a pena. A cada degrau a vista vai ficando cada vez mais bonita! O local era ponto estratégico dos incas, portanto, é possível ter uma vista privilegiada do povoado de cima.


Além de ter sido um ponto estratégico, teve também importância agrícola, astronômica (há um observatório no local) e religiosa. No topo, está o Templo do Sol, que mesmo inacabado, é bem interessante! O ponto mais conhecido do templo consiste em uma enorme rocha polida com alguns relevos, como o símbolo de Pachamama (divindade inca referente à mãe terra), que é representada pelo desenho dos terraços agrícolas (ao lado). A construção do complexo é impressionante! Tudo é bem acabado e caprichado. A forma como as pedras se encaixam é incrível e a maneira como os incas pensaram na construção é realmente única! Imprescindível para quem gosta de arquitetura e história. Recomendo ir com guia turístico, pois não há nenhum tipo de placa informativa.


De frente para as ruínas, está uma  feira de artesanatos e produtos típicos, como roupas e acessórios. Há bastante opção e os preços variam de barraca para barraca, então pesquise. É muito fácil conseguir um desconto, não é preciso nem pedir: se você pergunta o preço de algum item e em seguida agradece e vai embora, o vendedor geralmente te chama e abaixa o preço na hora. Os vendedores são bem persuasivos, aliás. Eu não ia comprar nada e acabei levando dois brincos de prata.
Mesmo se não for comprar nada, acho que vale só pela caminhada! Além das montanhas ao redor, em diversos pontos da cidade estão trechos com água aparente, entre o chão de pedras. (O povoado é cortado pelo Rio Urubamba, considerado um rio sagrado.) Não é todo dia que se vê um cenário desses! A combinação de artigos típicos e do panorama formado por rochas, montanhas e água é realmente lindo.



Ollantaytambo é a única cidade inca que ainda é habitada. Portanto, tudo por lá carrega séculos de história! Caminhar pela cidade é um passeio obrigatório. A maioria das construções ainda são de pedras e, entre as ruas estreitas, dá para encontrar muita gente com roupas típicas. Muito melhor do que encontrar as pessoas vestindo tais roupas só para atrair turistas, o que é bem comum no Peru.
Como em toda a cidade, vale conhecer a praça principal - chamada de Plaza das Armas, nome que se repete em quase todas as outras cidades do país. Além de reunir diversos cafés, lojas e restaurantes, a grande montanha do povoado cria uma paisagem sensacional e super inusitada para uma praça.



Vale a pena dar uma passada pelo Choco Museo, que fica a umas duas quadras da praça principal. Além de informações sobre a história do chocolate, todos os processos de fabricação do produto são mostrados. Inclusive, no final do processo está o setor da cozinha, onde dá para observar os chocolates sendo finalizados. O cheiro é ótimo! A entrada é franca e é uma opção interessante de passeio rápido pela cidade. Existe também uma lojinha, mas como todos os produtos turísticos, os preços são bem altos.


- Quantos dias ficar: Fiquei apenas um dia e foi possível conhecer tudo.
- Onde ficar: Se quiser ficar próximo das feiras, cafés e restaurantes, aconselho ficar perto da praça principal. Se a intenção é descansar, reserve um hotel mais distante da área central. Outra opção, é se hospedar em Cusco e passar só o dia.
- Transporte: O local é super pequeno e o interessante é percorrer tudo a pé! Se necessário, é fácil encontrar um táxi (triciclo) pela cidade.
- Como chegar: O aeroporto mais próximo é o de Cusco, a 80 quilômetros de distância. Da cidade, é possível pegar um translado (com agência), um ônibus (desde a rodoviária) ou um trem (desde a estação Poroy, na região metropolitana de Cusco). A viagem dura em torno de duas horas. Eu contratei um passeio chamado "Vale Sagrado - Conexão Machu Picchu" (Vale Sagrado no primeiro dia, uma noite em Aguas Calientes e o Machu Picchu no segundo dia), que passou também por Pisac (um dos três principais pontos do Vale Sagrado). Fiquei em Ollantaytambo por algumas horas até pegar o trem para Aguas Calientes e já deu para aproveitar bastante! A única desvantagem desse passeio é que, quem vai para Machu Picchu não conhece Chinchero, o ponto do Vale que é visitado por último. E o chato é que ninguém avisa isso nas agências... Em contrapartida, achei bem interessante ficar esse tempo em Ollantaytambo. Há também a opção de contratar o passeio somente do Vale Sagrado (sem a conexão ao Machu Picchu), mas aí o tempo de visita é bem restrito e somente pelas ruínas.
- Moeda: A moeda oficial é nuevo sol. Em pequenas lojas e feiras, aceitam dólares e até reais, mas para estabelecimentos grandes e restaurantes, somente soles. É importante levar notas novas,  em ótimo estado, pois se tiver um pequeno rasgo ou mancha, ninguém troca/ aceita.
- Locais: Além do famoso complexo inca, conheça a feira típica, a praça principal (foto abaixo) e dê uma passada pelo Choco Museo. Não deixe de caminhar pelas ruas! São lindas e seculares. É um atrativo por si só.
- Cuidados: Muito seguro! Nunca li ou ouvi algo sobre assaltos na região.
- Culinária: Bem parecida com Cusco. Muitos pratos levam batata e/ou milho e é possível provar cuy (porquinho da índia) e alpaca, ambos bem típicos. Eu fui no Hearts Café e recomendo! Bom atendimento e ótimo pisco sour (bebida típica a base de pisco e limão).
- Preços: De forma geral, o Peru tem sido cada vez mais requisitado pelos turistas, então não é barato. Além de ter encarecido pela quantidade de visitantes, no momento a cotação para real está 1 para 1, o que torna ainda mais caro para os brasileiros. Ollantaytambo não é diferente. Uma refeição individual custa a partir de 40 reais/ 40 soles, ou seja, é bom ter uma margem de uns 120-150 reais/ soles por dia e por pessoa (pensando em duas refeições, bebidas, algum souvenir ou alguma entrada de atrativo).

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28 de novembro de 2013

Isla del Rosario - Colômbia




As Ilhas do Rosario, pertencem ao Parque Nacional Natural Corais de Rosario e San Bernardo, junto ao Arquipélago San Bernardo. O parque reúne diversas ilhas e está aproximadamente a uma hora de lancha rápida ou duas horas e meia de barco da costa. Localizadas no sul do caribe colombiano, são conhecidas por lindas paisagens de águas transparentes.

Praia localizada próxima ao Oceanário
A maneira rápida de conhecer o local é o tour de um dia, que pode ser comprado diretamente em Cartagena. Caso você queira passar mais tempo em alguma das ilhas, deve contratar direto com o hotel (e com antecedência). Eu fiz o passeio de um dia em Rosario, mas fiquei hospedada na lindíssima Isla Barú (que comento aqui).

Apesar de Rosario ser um conjunto de ilhas, se você contrata esse passeio, é bom enfatizar que contempla apenas uma das ilhas (que é o local que comentarei aqui) e a Playa Blanca, em Barú. Ou seja, se quiser visitar outro ponto, como Isla Grande ou Isla del Pirata - que também fazem parte do arquipélago -, você deve procurar por um passeio específico.


Em Cartagena, o passeio sai do Muelle Turístico, que fica na avenida atrás da Torre del Reloj. Se você já estiver na cidade amuralhada, dá para ir a pé (caminhada de uns 10 minutos, no máximo). Se for direto do aeroporto, é possível ir de táxi por uns 20.000 pesos (uns 10 dólares ou 25 reais).
A opção mais comum é o passeio de lancha, mas existe também o tour com um barco mais lento, que dura duas horas e meia. Essa opção é um pouco mais barata, mas imagino que seja bem cansativa. Aconselho a optar pelo que eles vendem como "lancha rápida" - que é rápida mesmo, prepare-se para mais de 100 quilômetros por hora!
Eu fui pela empresa Delfines, mas acredito que todas sejam similares. O passeio custa 55.000 (uns 68 reais), então se alguém quiser vender por um valor muito mais baixo do que isso, desconfie. Já ouvi falar de pessoas que tiveram problemas com os passeios por lá, mas eu achei tranquilo.
Eu gostei bastante do passeio até a ilha, acho que já dá para começar a aproveitar na própria lancha. É muito bonito passar pelas pequenas ilhas da região e perceber as variações do mar, entre tons de azul e verde!

Uma das diversas ilhas do arquipélago



Oceanário










O passeio mais conhecido nas ilhas é a visita ao Oceanário. O local cobra 20.000 pesos de entrada (equivalente a uns 25 reais) e lá você pode observar alguns animais, como tubarão e golfinhos. Como "show de golfinhos" não é muito a minha cara, eu optei pela outra opção oferecida: praticar snorkelling numa ilha ao lado, a Isla Gloria (o custo foi de 25.000, mais ou menos uns 32 reais). Recomendo apenas para quem tem experiência, pois além de ter uma corrente forte, o local é fundo. Infelizmente, não consegui aproveitar muito. Devo assumir que fiquei receosa com a corrente.

Praia na Isla del Rosario
Caso você não tenha interesse em nenhuma dessas opções, é possível ficar em uma pequena praia ao lado do Oceanário. A areia é clarinha e a água é bem transparente, puxando para o verde claro. O local é muito bonito, mas se o objetivo for apenas praia, vale mais a pena ir para outra ilha menos disputada (pois o espaço ali é pequeno). Andando ali por perto, encontrei uma praia escondida entre algumas árvores. A cor da água tinha vários tons de azul claro. Lindo! Para mim, essas duas paisagens foram os melhores pontos da ilha - lugares, aliás, que nenhum guia turístico comenta.


Vista da lancha
Mesmo não aproveitando tanto o snorkelling (por falta de experiência minha), o passeio é muito bonito. A cor da água é incrível, mesmo em locais profundos. A foto ao lado, que tirei da lancha, foi em alto-mar e mesmo assim dava para ver muita coisa!
Em suma, recomendo o snorkelling para pessoas que já possuem certa experiência e a visita ao Oceanário, principalmente para quem está acompanhado por crianças. Para mim, só de ver essas paisagens e esse mar transparente, já valeu muito a pena!


Quantos dias ficar: Depende do quanto você gosta de praia e do que quer conhecer. Se o objetivo for somente visitar o Oceanário ou praticar snorkelling, dá para fazer o tour de um dia, saindo de Cartagena. Se quiser curtir a praia tranquilamente, fique pelo menos uns dois ou três dias!

- Onde ficar: As ilhas da região são inúmeras. As mais populares são Isla del PirataIsla del SolIsla Grande e Isla Múcura (essa última, para quem tem disponibilidade de ir alguns quilômetros mais longe da costa). A Isla Barú também é muito conhecida por lá, mas vou reservar um post inteiro para falar dela! A ilha onde está localizado o Oceanário, aparentemente, não oferece hospedagem.

- Transporte: Se prepare para contratar barcos para tudo o que quiser fazer. Dê preferências para lanchas, para economizar tempo. Caso fique hospedado em uma das ilhas, verifique o translado com o hotel, pois alguns locais são de difícil acesso.

- Como chegar: O Aeroporto Internacional Rafael Núñez, localizado em Cartagena, é o mais próximo. De lá, você deve ir até o Muelle Turístico de la Bodeguita - localizado próximo da Torre del Reloj, na Av Blas de Lezo -, pois é desse ponto que saem a maioria dos barcos da cidade. Se a intenção for permanecer em alguma das ilhas, reserve o barco antecipadamente com uma agência de turismo. Se a intenção for passar o dia, é possível comprar na hora, direto no Muelle. Geralmente as lanchas saem às nove horas da manhã, mas confirme com a empresa contratada.

- Moeda: Acho mais garantido levar peso colombiano. Alguns locais aceitam dólares, mas lembre-se que o câmbio em moeda estrangeira geralmente não é bom, principalmente em regiões pequenas.

Isla del Rosario
- Locais: Como comentei, um dos principais passeios é a visita ao Oceanário. Mas acho que o principal atrativo mesmo são as praias. A Isla Barú é a mais famosa de todas e realmente é incrível! Não tive tempo de conhecer a Isla Múcura, mas parece linda.

- Cuidados: Não conheci a ilha de forma profunda, mas pareceu bem seguro.

- Culinária: Pelo que pude perceber, muitas ilhas oferecem um cardápio parecido. Peixe, patacones (banana da terra amassada e frita), arroz de coco e salada. Diferente disso, só se for refeição oferecida por resort ou hotel.

- Preços: Não é barato. Tudo é cobrado e qualquer atividade custa, no mínimo, uns 30 ou 40 reais por pessoa. A hospedagem custa em torno de 800 a 1100 reais a diária (para dois) em um resort ou 90 por pessoa em uma "cabana" simples. A vantagem do resort é ter comida e bebida inclusa! Algumas ilhas, por serem realmente pequenas e não disponibilizarem de restaurantes, só oferecem a opção de resort, com tudo incluso (a Isla Múcura, por exemplo, só oferece opção de resort). No caso dos locais que oferecem cabana, 90 por pessoa não é tão barato quanto parece, afinal em muitas praias brasileiras é possível conseguir um bom hotel por uns 160 reais para dois - e, no caso da ilha, a hospedagem é bem simples.

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11 de novembro de 2013

Natal - Brasil







Localizada no estado do Rio Grande do Norte, Natal é uma das capitais nordestinas mais requisitadas quando o assunto é turismo. A cidade combina paisagens exuberantes com uma ótima infraestrutura e conforto.

Ponta Negra
O bairro mais conhecido por lá é Ponta Negra, que reúne diversos hotéis, restaurantes e bares. Lá estão localizados também alguns pontos turísticos, como o Morro do Careca e a própria praia de Ponta Negra. A orla é ótima para descansar, mas se você quiser fazer algo diferente, recomendo o passeio de jangada. Não precisa reservar antecipadamente: o passeio acontece de hora em hora e é divulgado na própria praia, bem fácil de encontrar - a vinheta ficou uns dois meses na minha cabeça, então se você não avistar, você escuta a música. Com duração de uma hora, a jangada leva o visitante para as proximidades do morro. Não tive a sorte de ver tartarugas ou golfinhos, mas pelo jeito não é difícil presenciá-los. De qualquer forma, o passeio vale a pena: além da linda vista, é possível nadar em alto-mar. Como falei, a cidade é bem estruturada e o passeio não fica por menos: coletes são obrigatórios e a empresa guarda as bolsas dos passageiros dentro de um baú. Claro que isso deveria acontecer sempre, mas já estive em barcos grandes que nem ofereciam colete. Foi tudo super seguro!
Praia de Genipabu
Outro dos pontos conhecidos é a Ponte Newton Navarro, localizada próxima da Praia de Genipabu, no bairro da Redinha. A paisagem é bonita, mas o melhor foi ter experimentado ginga com tapioca (cuja base é macaxeira), que traz peixinhos fritos como recheio. Pode parecer estranho, mas é delicioso! Não é à toa que é uma "comida de boteco" popular por lá. Provei num barzinho que fica quase de frente para a ponte e recomendo!

Ponte Newton Navarro

A região não é muito indicada para turistas, por não oferecer uma boa estrutura. Mas eu fui super bem recebida pelas pessoas de lá e voltaria!
Ainda em relação à culinária, aproveito para deixar uma dica. Não é difícil encontrar um bom restaurante na cidade, mas recomendo fortemente o Mangai, localizado no bairro Lagoa Nova. O local oferece um buffet (enorme) cheio de comidas típicas e muito bem preparadas. É possível também pedir alguns itens no cardápio, como sucos de frutas locais (como cajá, umbu e mangaba) e sobremesas (indico a cocada mole). Perfeito para conhecer a gastronomia nordestina! Alguns itens são bem exóticos, eu adorei.

Vista do restaurante Marenosso
Outro ponto turístico interessante é o Centro de Turismo, localizado na região norte. Além de lojas de artesanatos e produtos locais, o local oferece espaços de exposição. Um dos itens mais comuns por lá são roupas, mas por ser um local estritamente turístico, o preço é um pouco alto. Lá está também o Restaurante Marenosso, conhecido pelos bolinhos de carne seca e camarão. O local realmente faz jus à fama, além de oferecer uma vista maravilhosa!

Centro de Turismo - parte interna
No Centro acontece também um forró direcionado para turistas, todas as noites de quinta-feira. O forró eu não conheci, pois - além de "desconfiar" dessas coisas só para turistas - no mesmo dia acontece o samba no Centro Histórico (localizado, inclusive, relativamente próximo do Centro de Turismo). Foi a minha opção e realmente não me arrependi! O samba sempre ocorre num bar na Praça André de Albuquerque é super animado! 
Além do Centro de Turismo, não conheci a fundo a região histórica, mas vi que o local é composto por construções antigas e coloridas e reúne diversos museus e espaços culturais. Me arrependi por não ter conhecido os museus, mas fica para a próxima vez.

Forte dos Reis Magos - interior
Uma visita imprescindível é o Forte dos Reis Magos. A construção é sensacional e a vista de lá é demais! Dentro do espaço, estão lojas de artesanato e artigos locais, como livretos de cordel. Há ainda algumas salas com fotos antigas e informações históricas. Pra mim, é um dos melhores pontos turísticos da cidade.
Sagui no cajueiro
Um local muito famoso é o maior cajueiro do mundo, localizado na região metropolitana da capital, no município de Parnamirim. Para chegar, muitas agências oferecem translado, mas eu fui de ônibus e achei facilmente (as pessoas são sempre simpáticas e solícitas). No local, os visitantes podem caminhar entre os galhos e até mesmo avistar alguns animais que vivem por lá! Há também um mirante de 10 metros, onde é possível visualizar toda a área de 8500m² ocupada pela planta. Como o apelo turístico é forte, no entorno estão algumas lojas com souvernirs e artigos locais (principalmente produtos de caju, como bebidas e castanha), além de barracas de artesanato, comidas (recomendo a tapioca) e até mesmo roupas.

- Quantos dias ficar: Dá para conhecer tudo, sem correria, em seis dias.
- Onde ficar: Como a cidade é pequena, você pode ficar praticamente em qualquer lugar. Fiquei próximo ao Natal Shopping, que não é muito turística, mas é organizada e de fácil acesso. A concentração de hotéis está em Ponta Negra.
- Transporte: As pessoas não andam em Natal! Esperava caminhar bastante por lá, mas ninguém me recomendou que eu conhecesse parte da cidade a pé. Eu só andei pela orla de Ponta Negra mesmo. Não achei a cidade perigosa, acredito que seja um costume dos moradores (percebi que eles usam carro para absolutamente tudo). Mas sempre é bom seguir as recomendações de quem conhece a cidade: na dúvida, use táxi ou ônibus.
- Como chegar: O Aeroporto Augusto Severo está situado na região metropolitana, a 15 quilômetros do centro de Natal. A forma mais prática de chegar ao hotel é por táxi, principalmente porque muitos vôos chegam durante a madrugada. Para quem vai do sul do Brasil, todos os vôos possuem conexões - geralmente longas - em São Paulo ou Rio de Janeiro. Se prepare para passar um tempo nos aeroportos! Dica: quem gosta de arquitetura, vai adorar conhecer o aeroporto de lá: além de organizado, é super bonito.

Morro do Careca
- Moeda: Leve real, pois a maioria dos locais não aceitam dólares. Cartões podem ser usados na maioria dos estabelecimentos, mas leve dinheiro para gastos como passeios, táxis e entradas de atrações turísticas.
Praia do Meio
- Locais: Gostei muito do Cajueiro, Ponta Negra e Forte dos Reis Magos! O Centro de Turismo também vale a pena. Muitos pontos da orla são lindos, como a Praia do Meio , por exemplo. Mas o melhor é "descobrir" a cidade! As melhores coisas que fiz por lá não foram programadas, como o samba da quinta-feira e a ginga com tapioca. Infelizmente, deixei o passeio nas dunas de Genipabu para o último dia e choveu... Mas parece ótimo. Não deixe para a última hora: se o tempo não estiver bom, o buggy nem sai. Se tiver tempo, passe uns dias na Praia da Pipa, no sul do estado! Para ir até lá, não recomendo o tour de um dia, afinal além de cansativo, não dá para conhecer quase nada.
- Cuidados: Achei tranquilo e me senti muito segura. Mas a cidade está crescendo rápido, então tome os cuidados básicos! Espero que a violência não cresça junto com Natal, mas de qualquer forma, é bom cuidar. À noite, muitos lugares são vazios, portanto use táxi.
- Culinária: A maioria das refeições tem como base a culinária típica do interior nordestino, com itens como carne de sol, carne seca, feijão verde e macaxeira (aipim). Existem ainda restaurantes especializados em frutos do mar, mas a maior parte está voltado para a culinária interiorana. Para beber, experimente uma bebida chamada "meladinha" (uma mistura de mel, limão e cachaça), que só tem lá.
- Preços: No geral, o preço é bom. É possível encontrar petiscos por menos de 15 reais ou almoçar com menos de 20, por exemplo. O passeio de buggy possui um valor alto, que pode chegar a mais de 400 reais (divididos por quem vai fazer o passeio). Mas, de forma geral, os gastos não são excessivos.

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